domingo, 29 de setembro de 2013

Qual a importância da escola em nossas vidas

 Todo aquele que deseja um futuro melhor, precisa estudar. E o período escolar, é fundamental para lhe garantir um futuro estável.

Fonte: http://007blog.net/qual-a-importancia-da-escola-em-nossas-vidas/ 


Escola.
Saiba qual a real importância da escola.
 

A escola possui uma enorme importância em nossas vidas. É nela que nos preparamos para o futuro, e onde recebemos o conhecimento necessário para enfrentarmos os obstáculos que surgem em nosso caminho.
Sua missão não é apenas passar conteúdo relacionado à física, matemática, química, geografia, português, história, dentre outras matérias. A escola deve fazer com que o aluno se sinta preparado para disputar um espaço dentro da sociedade.
Para isso, pais e colégios precisam formar uma aliança forte e consistente, capaz de oferecer ao jovem uma educação de qualidade e tudo aquilo que ele necessita para ter um futuro melhor. Mas, infelizmente, não é essa a realidade que temos visto em nosso país.

Saiba a importância da escola.Problemas atuais com escolas

A maioria das escolas não possui boa infraestrutura e condições de oferecer um bom ensino a seus alunos. Além disso, os professores são mal remunerados, e têm pouco preparo para lidar com determinadas situações.
Tais problemas, dificulta o aprendizado, e não dão nenhum incentivo para que os jovens tenham vontade de buscar o conhecimento. Esta instituição, também tem um importante papel social na vida das crianças. No colégio, elas aprendem a obedecer regras e a conviver com pessoas de diferentes crenças e culturas.
Meninos e meninas, ainda são conscientizados sobre vários assuntos importantes, e que fazem parte do nosso dia a dia, como preservação ambiental, saúde e prevenção de doenças, política, drogas, violência, gravidez na adolescência, doenças sexualmente transmissíveis, etc.
É claro que cada tema deve ser abordado de forma diferente, de acordo com a faixa etária da criança. No ensino médio, por exemplo, os adolescentes podem ter um diálogo mais aberto e esclarecedor. Também é importante que eles ouçam as opiniões de cada aluno e tentem identificar as dificuldades que eles possuem.
A real importância da escola.

Importância da escola na vida do indivíduo

Como se pôde perceber, a escola é de suma importância para o desenvolvimento intelectual, emocional e social do público infantil. Mas, para que ela dê bons resultados, é preciso investimento e principalmente comprometimento por parte dos responsáveis.
Jovens e adolescentes, não abandonem o ciclo escolar. Mais do que uma obrigação, esse processo é apenas o primeiro degrau de sua vida adulta. Sem ele, é impossível prosseguir em frente. Muito pelo contrário, o comprometimento do nível básico escolar, compromete também todo nosso ciclo de vida.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Liberte seu coração!



Vamos deixar uma coisa bem clara: você e eu não somos perfeitos. Ninguém é perfeito. Ninguém vive sem problemas. Nin­guém já andou tanto tempo com o Senhor que saiba tudo e, portan­to, não tenha nada a aprender. Nenhum de nós é tão completo a ponto de não precisar de nada de Deus.Defina suas prioridades. Se quer Deus esqueça tudo e busque a Deus. Entenda que Deus é tudo, se tiver Deus terá tudo que necessita pra ser feliz. Reconhecer que você pode entregar sua vida a Deus e deixar que ele faça as coisas acontecer. Não é sobre encontrar formas de evitar o julgamento de Deus e sentir-se uma pessoa fracassada se não fizer tudo com perfeição. E sobre experimentar ple­namente o amor de Deus e deixar que ele o aperfeiçoe. Não é sobre fingir ser outra pessoa. É sobre tornar-se quem você é de fato. No entanto, a fim de ver essas coisas acontecer, seja completamente honesto consigo mesmo e com Deus sobre quem você é neste momento. Examine sua vida muito bem. Tenha coragem o suficiente para dizer: "Senhor, mostra-me o que está dentro de meu coração, alma, mente, espírito e vida e que não deveria estar lá. Ensina-me o que não estou compreendendo. Convence-me sobre onde estou errando o alvo. Acaba com minha arrogância, orgulho, medo e inseguranças e ajuda-me a enxergar a verdade sobre mim mesmo, minha vida e minha situação.Capacita-me para que eu corrija meus caminhos errados. Ajuda-me a colocar a verdade no lugar das mentiras e a fazer mudanças duradouras".Não deixe que nada a separe de tudo o que Deus tem para você. Pois, enquanto a pessoa não libertar seu coração daquilo que faz mal, é como sentir fisíca­mente enferma.E com o tempo a doença da alma só vai aumentar a ponto de destruir todo o resto do corpo!É difícil evitar o pecado o tempo todo. E por isso que a confissão é tão essencial. Quando não confessamos nossos pecados, falhas ou erros, eles nos separam de Deus. Então, nossas orações não são res­pondidas. "As vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça" (Is 59:2). Então, convide Deus a criar um coração puro dentro de você nesse exato momento. Fonte: http://virtuosasmulheres.blogspot.com.br/2012/10/liberte-seu-coracao.html

sábado, 25 de agosto de 2012

Educadoras compartilham a experiência de ensinar alunos com necessidades educacionais especiais. As soluções sempre envolvem o trabalho em equipe - Parte 1


Roberta e Isabelly. Foto: Raoni Madalena
"Não me sinto sozinha nesse trabalho de inclusão. Conto com uma auxiliar em sala para dar conta de toda a turma e tenho a parceria da responsável pelo AEE. Juntas, pensamos nas melhores soluções para que Isabelly avance." Roberta Martins Braz Villaça, professora da EMEB Helena Zanfelici da Silva, em São Bernardo do Campo, SP.
Ensinar crianças e jovens com necessidades educacionais especiais (NEE) ainda é um desafio. Nos últimos dez anos, período em que a inclusão se tornou realidade, o que se viu foi a escola atendendo esse novo aluno ao mesmo tempo que aprendia a fazer isso. Hoje ainda são comuns casos de professores que recebem um ou mais alunos com deficiência ou transtorno global do desenvolvimento (TGD) e se sentem sozinhos e sem apoio, recursos ou formação para executar um bom trabalho. Dezenas de perguntas recebidas por NOVA ESCOLA tratam disso. Mas a tendência, felizmente, é de mudança - embora lenta e ainda desigual. A boa-nova é que em muitos lugares a inclusão já é um trabalho de equipe. E isso faz toda a diferença.

A experiência de Roberta Martins Braz Villaça, da EMEB Helena Zanfelici da Silva, em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, comprova isso. Entre seus 24 alunos da pré-escola está Isabelly Victoria Borges dos Santos, 5 anos, que tem paralisia cerebral. Apesar do comprometimento motor, a menina tem a capacidade cognitiva preservada. Na escola desde o ano passado, ela participa de todas as atividades. "Os conteúdos trabalhados em sala são os mesmos para ela. O que eu mudo são as estratégias e os recursos", explica a professora.

Isabelly se comunica por meio da expressão facial. Com um sorriso ela escolhe as cores durante uma atividade de pintura. No parque, com a ajuda das placas de comunicação, decide se quer brincar de blocos de montar ou no escorregador. Nas atividades de escrita, indica quais letras móveis quer usar para formar as palavras e já reconhece o próprio nome. "Ela tem avançado muito e conseguido acompanhar a rotina escolar", comemora a professora.

Roberta não está sozinha nesse trabalho. Ela conta com o apoio diário de uma auxiliar, que a ajuda na execução das atividades, na alimentação e na higiene pessoal de Isabelly. Outra parceira é a professora do atendimento educacional especializado (AEE). Num encontro semanal de uma hora, elas avaliam as necessidades da menina, pensam nas estratégias a utilizar e fazem a adaptação dos materiais.

Inaugurada em 2001, a escola em que Roberta leciona já foi construída levando em conta a inclusão: o projeto previa um elevador e um espaço para uma futura sala de recursos. Mas daí a funcionar com qualidade, com materiais diversos e uma equipe afinada, foi um longo caminho. "Somente em 2005 passamos a contar com estagiários e auxiliares em sala", lembra a diretora, Maria do Carmo Tessaroto.

Gestores preocupados com a questão e que buscam recursos e pessoal de apoio fazem da inclusão um projeto da escola. Dessa forma, melhoram as condições de trabalho dos professores, que passam a atuar em conjunto com um profissional responsável pelo AEE, a contar com diferentes recursos tecnológicos e a ter ciência de que o aluno com deficiência ou TGD não é responsabilidade exclusivamente sua. Com a parceria da família, as possibilidades de sucesso são ainda maiores, como você verá nas páginas a seguir. Com base nas experiências de professoras que atendem alunos com NEE, respondemos às seis perguntas mais recorrentes enviadas à redação. Essas educadoras certamente indicarão caminhos para você que, como elas, trabalha para fazer a inclusão de verdade.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/inclusao-7-professoras-mostram-como-enfrentam-esse-desafio-639054.shtml

terça-feira, 3 de abril de 2012

Mestrado Profissional – Semipresencial – 1.575 vagas


Professores de matemática que lecionam em escolas públicas poderão se inscrever em maio deste ano no único mestrado profissional semipresencial recomendado pelo Ministério da Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O edital do exame de ingresso para a turma de 2013 tem previsão de 1.575 vagas.
Os professores precisarão fazer uma prova e os selecionados receberão uma bolsa da Capes no valor de R$ 1.200. Atualmente 2.500 professores da rede pública estão no Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), que é coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Participam do programa 59 instituições de ensino superior nas cinco regiões, num total de 74 polos presenciais.
O mestrado tem duração de dois anos e a tese final obrigatória é uma monografia sobre experiência de matemática do ensino básico que tenha impacto na prática didática em sala de aula. “É um mestrado para fortalecer o ensino da matemática na educação básica. Não dá para termos no Brasil alunos analfabetos em números”, diz Hilário Alencar, presidente da SBM. Em fevereiro de 2013, concluirão o mestrado cerca de mil professores inscritos em 2011, na primeira chamada do programa.
Murilo Sérgio Roballo, 43 anos, inscreveu-se em 2012 e foi o único dos candidatos a gabaritar a prova. “Sou professor há 25 anos, dou aula em dois colégios de ensino médio em Brasília, e foi uma prova tranquila”, afirma o professor, que faz as aulas presenciais na Universidade de Brasília (UnB).  “Esse mestrado é importante. Além de aperfeiçoar conhecimento vai repercutir em melhoria salarial”, comenta.
Antonio Cardoso do Amaral, 32 anos, é professor há uma década na rede pública em Cocal dos Alves (PI), cidade a 300 km de Teresina que ganhou destaque pela conquista de medalhas na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). “Pelas condições de vida e geográficas, estava difícil cursar um mestrado. Mas era um sonho meu e essa oportunidade surgiu como uma luva”, conta o professor.
As aulas presenciais são na sexta-feira e o professor vai de ônibus ou de carona até a Universidade Federal do Piauí. Segundo ele, o conteúdo caiu bem para as necessidades em sala de aula. “Com a conclusão desse curso, eu já vejo que é possível ir mais longe com meu trabalho de matemática na olimpíada. Vou me sentir bem mais embasado para uma melhor orientação aos meus alunos”, acrescentou.  “Quando o aluno tem talento, o professor tem de estar preparado, porque senão ele ultrapassa quem ensina.”
Em contrapartida ao investimento do governo federal, os professores bolsistas devem atuar na escola pública nos cinco anos seguintes após a conclusão do mestrado. A prioridade do Profmat é para professores de escolas públicas, mas 20% das vagas poderão ser preenchidas por docentes da rede privada.
Hoje a Capes tem 380 mestrados profissionais no país, com 13 mil alunos matriculados. No entanto, na modalidade semipresencial, o Profmat é o único. O diretor de educação a distância da Capes, João Carlos Teatini, acredita que a expansão dessa modalidade será acelerada no país. Programas de mestrado profissional semipresencial, em outras áreas de ensino, como letras e química, estão em estudo na Capes.
Rovênia Amorim
Ouça o diretor de educação a distância da Capes, João Carlos Teatini, sobre o Profmat
Professores interessados em participar da chamada de propostas de material didático para o Profmat podem se informar na página do programa na internet
Professores de matemática que lecionam em escolas públicas poderão se inscrever em maio deste ano no único mestrado profissional semipresencial recomendado pelo Ministério da Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O edital do exame de ingresso para a turma de 2013 tem previsão de 1.575 vagas.
Os professores precisarão fazer uma prova e os selecionados receberão uma bolsa da Capes no valor de R$ 1.200. Atualmente 2.500 professores da rede pública estão no Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), que é coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Participam do programa 59 instituições de ensino superior nas cinco regiões, num total de 74 polos presenciais.
O mestrado tem duração de dois anos e a tese final obrigatória é uma monografia sobre experiência de matemática do ensino básico que tenha impacto na prática didática em sala de aula. “É um mestrado para fortalecer o ensino da matemática na educação básica. Não dá para termos no Brasil alunos analfabetos em números”, diz Hilário Alencar, presidente da SBM. Em fevereiro de 2013, concluirão o mestrado cerca de mil professores inscritos em 2011, na primeira chamada do programa.
Murilo Sérgio Roballo, 43 anos, inscreveu-se em 2012 e foi o único dos candidatos a gabaritar a prova. “Sou professor há 25 anos, dou aula em dois colégios de ensino médio em Brasília, e foi uma prova tranquila”, afirma o professor, que faz as aulas presenciais na Universidade de Brasília (UnB).  “Esse mestrado é importante. Além de aperfeiçoar conhecimento vai repercutir em melhoria salarial”, comenta.
Antonio Cardoso do Amaral, 32 anos, é professor há uma década na rede pública em Cocal dos Alves (PI), cidade a 300 km de Teresina que ganhou destaque pela conquista de medalhas na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). “Pelas condições de vida e geográficas, estava difícil cursar um mestrado. Mas era um sonho meu e essa oportunidade surgiu como uma luva”, conta o professor.
As aulas presenciais são na sexta-feira e o professor vai de ônibus ou de carona até a Universidade Federal do Piauí. Segundo ele, o conteúdo caiu bem para as necessidades em sala de aula. “Com a conclusão desse curso, eu já vejo que é possível ir mais longe com meu trabalho de matemática na olimpíada. Vou me sentir bem mais embasado para uma melhor orientação aos meus alunos”, acrescentou.  “Quando o aluno tem talento, o professor tem de estar preparado, porque senão ele ultrapassa quem ensina.”
Em contrapartida ao investimento do governo federal, os professores bolsistas devem atuar na escola pública nos cinco anos seguintes após a conclusão do mestrado. A prioridade do Profmat é para professores de escolas públicas, mas 20% das vagas poderão ser preenchidas por docentes da rede privada.
Hoje a Capes tem 380 mestrados profissionais no país, com 13 mil alunos matriculados. No entanto, na modalidade semipresencial, o Profmat é o único. O diretor de educação a distância da Capes, João Carlos Teatini, acredita que a expansão dessa modalidade será acelerada no país. Programas de mestrado profissional semipresencial, em outras áreas de ensino, como letras e química, estão em estudo na Capes.

Professores interessados em participar da chamada de propostas de material didático para o Profmat podem se informar na página do programa na internet http://www.profmat-sbm.org.br/
Fonte: MEC e

sexta-feira, 30 de março de 2012

E-learning brasileiro


É consenso que a evolução e o desenvolvimento de um país passam obrigatoriamente pela educação e pela qualidade do ensino transmitido a suas crianças e jovens. Cidadãos mais bem preparados, capacitados e qualificados produzem mais, movimentam a economia e geram riqueza.
e-learning
Democratizar a educação e o acesso ao conhecimento hoje deixou de ser uma questão apenas ideológica, tornando-se ferramenta imprescindível para qualquer nação, que, como se sabe, só progride se tiver mais pessoas com melhor nível educacional.

Dentro deste contexto, o avanço do setor de educação no Brasil nos últimos anos é um fator positivo, uma vez que hoje muito mais pessoas conseguem chegar à universidade e concluir um curso superior. A realidade do ensino também mudou significativamente, exigindo das instituições capacidade de se modernizarem e de prestarem serviços compatíveis com as novas necessidades do mercado.
Cada vez mais, as instituições de ensino precisam se profissionalizar na condição de empresas, aperfeiçoar sua gestão e garantir qualidade a seu público em todos os âmbitos. Essa evolução na organização das escolas e universidades, assim como nas formas de ensino, vem sendo ao mesmo tempo rápida e gradual, levando à necessidade de melhoria de recursos tanto administrativos como dentro da sala de aula.
Saímos da época em que um quadro-negro bastava como ferramenta para o professor em sala de aula, passamos pelo retro-projetor e pelo data-show até chegar no acesso à Internet em Banda Larga, tanto para uso administrativo por alunos e professores durante as aulas quanto como instrumento de pesquisa.
Ou seja, conforme foi evoluindo, o setor de educação também impulsionou o mercado de telecomunicações e de TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação), demandando banda larga com velocidades cada vez maiores para suportar necessidades administrativas e educacionais dentro do campus e também para interligar vários campus/filiais em redes virtuais próprias.
Toda essa trajetória evoluiu naturalmente para o desenvolvimento da tele-educação, que, especialmente em um País com dimensões territoriais como o nosso, ganha uma relevância ainda maior.
O desenvolvimento acelerado das tecnologias da informação e comunicação impulsiona a utilização do ensino a distância, criando um novo território para a educação, o espaço virtual da aprendizagem, digital e baseado na Internet. O mercado pede isso e as instituições de ensino estão cada vez mais preparadas tecnologicamente para essa oferta.
Não é à toa que, segundo o MEC, de 2000 a 2008, a educação a distância no Brasil deu um salto significativo de 1.682 para 760.599 alunos que estudam por meio dessa modalidade de ensino, considerando-se apenas o nível superior.
Na formação profissional técnica de nível médio, a meta é atender 200 mil alunos até 2010 por meio do ensino a distância. Hoje, 147 cursos são ofertados, com 11,2 mil estudantes matriculados.
Há ainda um outro ponto que completa esse círculo virtuoso quando se fala em ensino a distancia e democratização do conhecimento: o usuário, o aluno. Com o aumento do número de computadores pessoais, a quantidade de pessoas que estão estudando ou sendo treinadas pela web não pára de crescer.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), os brasileiros estão comprando um computador a cada três segundos e a venda de desktops e notebooks chegará a 13 milhões de aparelhos no fim deste ano, fazendo do País o quinto maior mercado de PCs do mundo, perdendo em vendas apenas para Estados Unidos, China, Japão e Inglaterra. As conexões à Internet por usuários residenciais também seguem em crescimento. Dados do IBOPE Nielsen Online mostram que o número de usuários ativos de web não pára de crescer mês a mês, chegando a cerca de 30 milhões de internautas que acessam a rede de casa regularmente.
Em resumo: o computador conectado à Internet está mudando o padrão de vida educacional e cultural do brasileiro, criando um cenário extremamente promissor para alunos, instituições de ensino e provedores de telecomunicações. Obviamente sabemos que, tanto no ensino tradicional quando na modalidade a distância, garantir a qualidade do aprendizado dos alunos e o desenvolvimento dos professores deve ser sempre a maior meta perseguida.
Se continuarmos progredindo nestas questões, podemos imaginar um País melhor, que crescerá impulsionado por uma população instruída e possuidora de uma maior capacidade de produção e decisão.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Evasão na EAD é menor que no Presencial

Os outros trazem opinião. Nós trazemos números”. Foi com essa frase que um sempre sorridente Fredric Litto anunciou, no final da tarde de segunda, 28 de setembro, a divulgação doCenso EAD.br, publicação que traz os números mais recentes do setor no Brasil, referentes ao final de 2008. Logo na abertura do Ciaed, na noite anterior, o presidente da Abed já havia destacado o dado que, em sua opinião, era o mais surpreendente. “Nosso estudo revela um índice médio de evasão, somadas todas as instituições e segmentos, de 18,5% na EAD. O próprio Inep aponta a evasão média de 58% nos cursos de graduação presenciais. E, atenção, nas universidades públicas, esse índice ultrapassa os 70%… Alguma coisa no presencial não está funcionando… Ou funcionando pior do que nos cursos a distância. Acho, inclusive, que esses dados deveriam ser estudados com afinco. Primeiro, para serem confirmados. E, segundo, compreendidos”, disse Litto.
Outros dados do Censo merecem destaque, como, por exemplo, a distribuição dos 2.648.031 matriculados em EAD no país, nos 1.752 cursos oferecidos, entre credenciados e cursos livres. “O estudo mostra que 37% deles estão na pós-graduação, 26,5%  na graduação e 34,6% em cursos tecnólogos ou de complementação pedagógica. No cenário Brasil, 80% dos alunos EAD estão no Sudeste. E 53,4% são do sexo feminino”, anunciou o presidente da Abed. Ainda segundo a pesquisa, no Norte do país é verificado o maior índice médio de evasão (27,8%). E o menor está no Sul, com 14,8%. No Sudeste, 80% dos estudantes EAD estão matriculados em instituições particulares. No Norte e Nordeste, ocorre o contrário: 80% estão nas instituições públicas. Por isso mesmo, aponta o estudo da Abed, é crescente o interesse de grupos internacionais em investirem na EAD nestas regiões onde, considera-se, existe uma demanda reprimida, que aguarda ser atendida. 
O otimismo daqueles que atuam na EAD também foi abordado por Litto. “Devo lembrar que a apuração desses dados foi concluída no final de 2008, auge da crise da economia internacional. Apesar disso, 23% dos dirigentes dessas instituições afirmaram ter a intenção de investir ainda mais na modalidade em 2009. O que nos faz vislumbrar a continuidade do crescimento expressivo já verificado no setor. Vejam só: somente em 2008 foram lançados 269 novos cursos EAD no país, número 90% maior do que os lançamentos verificados em 2007″, disse Litto. A grande mobilidade gerada pela modalidade é evidenciada no censo: 42% dos alunos matriculados em EAD estão em outro estado que não aquele de origem da instituição de ensino na qual estudam. Por falar em alunos a distância, a maioria deles se concentra na faixa dos 30 aos 34 anos de idade. 
Quando analisados em separado, esse é o retrato dos segmentos de ensino em EAD: o total de 2.648.031 alunos é formado por 1.075,272 matriculados em graduações e pós, 1.074.106 em cursos livres e 498.653 estudantes em iniciativas corporativas. A tendência de maior crescimento foi registrada no ensino superior e, levando-se em conta apenas graduações e de pós, as áreas com maior número de cursos são Educação & Pedagogia (552 ofertas), Administração, RH e Gestão (345), Computação & Tecnologia (118) e Direito (105).